domingo, 28 de maio de 2017

SINDROME DE DOW


Histórico da Síndrome de Down


            John Langdon Down em 1866 observou nítidas presenças fisionômicas através de crianças com atraso mental, empregando-se o termo de “mongolismo”, para representar sua aparência.
[1]Segundo Dr.John, os mongóis eram considerados seres inferiores”.
Cada pessoa possui 46 cromossomos em suas células, formados em pares, totalizando 23 pares.
O geneticista Jérôme Lejeune em 1958 certificou que na Síndrome de Down existe um erro em sua distribuição, recebendo 47 cromossomos e com um cromossomo a mais ele se juntava ao par 21, surgindo o termo Trissomia do 21 que é a consequência da não separação primária, possibilitando acontecer em todas as divisões meióticas assim como nos pais.
O desenvolvimento que acontece na célula é reconhecido através de um não cruzamento dos cromossomos de maneira adaptada para os polos no período chamado anáfase, em razão disso um dos gametas ganhará dois cromossomos 21 e o outro nenhum.
Em homenagem á Dr.John, Dr.Jérôme nomeou a anormalidade com o nome de Síndrome de Down.
Documentos Antropológicos relatam que o fato mais ascendente da Síndrome de Down era no século VII, um crânio saxônico expondo alterações estruturais vistas com regularidades em crianças com Síndrome de Down.
Diversas pessoas supõem que a Síndrome de Down foi formada no passado perante esculturas e pictografias.
Características faciais de estatuetas entalhadas pela civilização Olmec há cerca de 3.000 anos foram destacadas parecidas aos indivíduos com Síndrome de Down.
Nenhuma informação autentica em relação pessoas com síndrome de Down ficou divulgada anterior ao século XIX.




Síndrome de Down

A Síndrome de Down é causada pela presença de três cromossomos 21 na maior parte das células de uma pessoa ou em todas, isso acontece no momento da concepção.
Pessoas com Síndrome de Down possuem 47 cromossomos em suas células enquanto a maior parte das pessoas possuem 46.
Existem três principais tipos de anomalias variantes na síndrome de Down, a trissomia simples que ocorre em 95% dos casos, a translocação que ocorre em cerca de 3% dos casos e Mosaico que ocorre cerca de 2% dos casos.
Crianças com Síndrome de Down possuem algumas semelhanças como: cabeça arredondada, cabelos lisos e finos, nariz, boca e orelhas pequenos, olhos oblíquos, língua protrusa, pescoço com aparência larga e grosso, abdômen saliente, mãos e pés pequenos com dedos curtos, prega única nas palmas, a maioria das crianças possuem algum tipo de doença no coração, apresentam comprometimento intelectual e aprendizagem mais lenta.
É preciso lembrar que não são todas as crianças com síndrome de Down que possuem todas essas características físicas, algumas são mais aparentes do que em outras.
Está criança também carrega sua herança genética familiar, pedagógica, cultural e social para a vida.
Alguns dados relatam que mulheres acima dos 35 anos podem desencadear a síndrome de downs assim como a idade paterna acima de 55 anos além das interferências ambientais como medicamentos, radiações e infecções.
A síndrome de Down pode ser diagnosticada durante a gestação pelo exame de ultrassom morfológico fetal, mas só é confirmada pelos exames de amniocentese e amostra vilo corial, após o nascimento o diagnóstico clinico é comprovado pelo exame do cariótipo.
O abalo de gerar um filho com alguma necessidade especial afeta muitas vezes a estrutura de uma família.
Algumas mulheres passam por um período de luto, ansiedade e aceitação para compreender o que é está síndrome, que no caso da Síndrome de Down não tem cura.
Entender o desenvolvimento da criança com Síndrome de Down é importante pois ajuda fortalecer os laços de afeto, amor, carinho e estímulos que em conjunto a assistência profissional multidisciplinar ajudaram está criança a evoluir tanto fisicamente como psicologicamente para vida adulta junto à sociedade, podendo frequentar escolas regulares, trabalhar, casar e ter uma vida normal diante suas dificuldades como qualquer outro cidadão.

PLANO DE AULA
TEMA:  Arte Urbana \ Grafite
Público Alvo: 9 ano Ensino Fundamental II \2016
Duração : 8 aulas (2 meses – Maio e Junho)
Local: EE. Prof. Queiroz Filho\ DER Pirassununga –SP
Leme\SP

Histórico
A Arte Urbana (street art, em inglês) designa uma arte encontrada nos meios urbanos, seja por meio de intervenções, performances artísticas, grafite, dentre outras. Note que essa manifestação artística pública que interage com o ser humano, é encontrada onde o cidadão comum poderá se deparar com a diversidade cultural que abrigam os centros urbanos, sem necessariamente ter se dirigido a um centro cultural. Com efeito, a Arte Urbana representa o encontro da vida com a arte, ou melhor, a fusão de ambas.

Origem da Arte Urbana
Esse tipo de expressão artística espalhada por todo o mundo, surgiu nos Estados Unidos, na década de 70, e possui um caráter dinâmico e efêmero, os quais podem ser imortalizadas pela fotografia.


Grafite
A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes. Existem relatos e vestígios dessa arte desde o Império Romano. Seu aparecimento na Idade Contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade e, algum tempo depois, essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.

JUSTIFICATIVA
            No ano de 2016, o Brasil sediou as Olimpíadas, por esta razão, pelo grafite ser uma arte efêmera, escolhemos os mascotes dos países participantes deste evento para revitalizar o muro da escola.
            Todos os alunos dos três 9 anos\2016 participaram desta atividade, inclusive os alunos com Deficiência Intelectual (inclusão), de acordo com o Decreto de 2009.
Decreto-Lei nº 6.949 Site externo – Promulgou a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007.

Art. 24 – Educação
Art. 2º Para a realização desse direito, os Estados Partes assegurarão que:
a) As pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional geral sob alegação de deficiência e que as crianças com deficiência não sejam excluídas do ensino primário gratuito e compulsório ou do ensino secundário, sob alegação de deficiência;
b) As pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino primário inclusivo, de qualidade e gratuito, e ao ensino secundário, em igualdade de condições com as demais pessoas na comunidade em que vivem;
c) Adaptações razoáveis de acordo com as necessidades individuais sejam providenciadas;
d) As pessoas com deficiência recebam o apoio necessário, no âmbito do sistema educacional geral, com vistas a facilitar sua efetiva educação;
e) Medidas de apoio individualizadas e efetivas sejam adotadas em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social, de acordo com a meta de inclusão plena.
5. Os Estados Partes assegurarão que as pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino superior em geral, treinamento profissional de acordo com sua vocação, educação para adultos e formação continuada, sem discriminação e em igualdade de condições. Para tanto, os Estados Partes assegurarão a provisão de adaptações razoáveis para pessoas com deficiência.

OBJETO ESPECÍFICO

            O objetivo específico foi que todos os alunos tivessem  contato com a técnica do Grafite, participasse de todo o processo de escolha de tema, pesquisa, desenho, moldes, pintura, etc, inclusive os alunos com Deficiência Intelectual.

METODOLOGIA
            Pesquisa sobre Arte Urbana\ Grafite; História das Olimpíadas; Porque o Brasil sediou as Olimpíadas.
            Escolha do Mascote; Ilustração do Mascote; Confecção do Molde do Mascote para a pintura no muro; aplicação da técnica do Grafite.

AVALIAÇÃO
            Todo o processo de criação e o produto final individual e coletivo.



Anexos

















Referências Bibliográficas

http://diversa.org.br/artigos/a-legislacao-federal-brasileira-e-a-educacao-de-alunos-com-deficiencia/ 21.05.2019, 21:35








[1] John Langdon Haydon Down (Torpoint, 18 de novembro de 1828  Hampton Wick, 7 de outubro de 1896) foi um médico britânico reconhecido pelo extenso trabalho com crianças com deficiência mental.

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