[1]O Sorriso
de Mona Lisa
O Filme o “Sorriso da Mona lisa “, nos
mostra como é importante nós professores sabermos os “Fundamentos da Educação”,
pois, a Professora de História da Arte Katherine Watson representada pela atriz norte americana Julia Roberts,
cultiva no filme um saudável ceticismo
– duvida dos modismos pedagógicos
encontrados na escola feminina, tradicionalista – Wellesley
College, onde começa a lecionar em 1952
para jovens mulheres dos Estados Unidos , que buscava mudanças, mas, na verdade
a democracia ali instituída era um disfarce, pois, o método de Ensino ali
aplicado, mostra uma visão inatista da
sociedade da época, onde as mulheres ali matriculadas recebem uma educação formal e respeitada para se transformar em cultas esposas e responsáveis
mães.
A
professora se depara apenas com uma mascarada cultura de conhecimentos, o que
na verdade são apenas informações memorizadas contidas em seus materiais de
estudo.
Este
método de ensino incomodava muito a liberal professora, vista pela gestão e
corpo docente da Instituição de Ensino como questionadora e comunista, mas,
isso não a fez desistir de sua metodologia de ensino, pois, acreditava que o norte
do método de Ensino do Colégio, não estava formando jovens críticas e
produtoras de história , mas sim, , reprodutoras da história.
“Para explicar que não há mudanças sem história –
algumas das propostas e dos pensamentos
inovadores, já passaram pela história, e sem conhecê-los nos deixamos enganar e
reproduzimos tempos históricos passados”
Antonio Nóvoa
O
objetivo da docente tinha fundamentos na Antropologia
Filosófica – “Que ser humano se quer
formar...” e na Epistemologia Filosófica
– “Pressupostos do conhecimento subjacentes aos métodos e procedimentos
utilizados”, pois, era importante para ela o desenvolvimento humano e
intelectual de suas jovens alunas.
A
concepção de conhecimento para a professora se mistura entre racionalista e empirista, pois, em suas aulas ela equilibra bem entre aprender
pela “razão e abstração” quando ela pede para que suas alunas “façam
uma leitura além da pintura “e por meio da “experimentação e
sensibilização” quando ela solicita que as mesmas reproduzam pinturas de Van
Gogh.
No
filme nos deparamos com um [2]Pessimismo Ingênuo, onde as garotas já
estão com pensamentos prontos (casar, ter filhos, cuidar da casa somente) e não
acreditam que estudar irá mudar o que pensam.
[3] Otimismo Ingênuo , o Colégio acreditava
que seria a salvação de suas alunas as induzindo para uma sociedade
completamente machista da época, reforçando a cultura e o meio de vida da época e um [4] Otimismo Crítico, onde a professora
acredita sim que podem fazer as duas coisas, ter família e profissão, expor
suas idéias, vontades, desejos, ocupar seu espaço na sociedade, o qual lhes
pertence.
[1] (no original em inglês, Mona Lisa Smile) é um
filme americano de 2003 produzido pelo Revolution Studios e Columbia Pictures,
dirigido por Mike Newell e escrito por Lawrence Konner e Mark Rosenthal.
[2] Atribui à escola uma função reprodutora; há a
compreensão de que a Educação não é capaz de contribuir para as transformações
sociais.
[3] Atribui
à escola uma missão salvifica, teria ela uma função messiânica. Há a
compreensão de que a Educação determina o desenvolvimento e o progresso.
[4]
Atribui à escola autonomia relativa; a escola pode contribuir com as
transformações.
Há a compreensão de que a Educação não é capaz de
modificar sozinha a sociedade, mas reconhece sua contribuição para as
transformações sociais.
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