sábado, 20 de setembro de 2014

A Bienal Internacional de Arte de São Paulo






A Bienal Internacional de Arte de São Paulo, iniaciada desde 20 de outubro 1951, está em sua 31ª edição. A exposição foi criada devido aos esforços do empresário e mecenas Francisco Matarazzo Sobrinho (1892 - 1977) (conhecido como Ciccillo Matarazzo) e de sua esposa Yolanda Penteado. A segunda edição (1953) ficou famosa por trazer ao Brasil a até então inédita no país Guernica, de Pablo Picasso.
·         A 2ª edição da Bienal, em dezembro de 1953, ocorre no parque do Ibirapuera recém-inaugurado por ocasião das comemorações do IV Centenário da cidade de São Paulo, e cujo projeto é assinado por Oscar Niemeyer (1907) e Burle Marx (1909 - 1994). 
·         A Bienal de 1955, beneficiada por 46 trabalhos de Sophie Taeuber-Arp (1889 - 1943) e por 44 gravuras dos muralistas mexicanos, marca a consolidação do evento.
·         Em 1957, a exposição conta com a presença surrealista e com a participação da obra de Jackson Pollock (1912 - 1956).
·         A 5ª edição, de 1959, é grande sucesso de público e traz como novidade, segundo o crítico Mário Pedrosa (1900 - 1981), a "ofensiva tachista e informal". Aí também é inaugurada uma área para teatro, que passa a dividir o espaço, com as mostras de filmes, com as artes plásticas e a arquitetura.
·         Na 6ª edição, de 1961, a curadoria geral de Mário Pedrosa combina obras contemporâneas (Kurt Schwitters, 1887-1948) com retrospectivas históricas (Alfredo Volpi (1896 - 1988)). A ampliação da participação nacional e a maior representação de obras de caráter histórico valem uma série de críticas ao evento.
·         A mostra de 1963, por sua vez, destaca-se pela grandiosidade que, a partir daí, torna-se um de seus traços característicos.
·         No período de 1965 a 1973, a Bienal sofre de perto os efeitos do golpe militar e da repressão política no país. As participações, nacionais e internacionais, diminuem sensivelmente, o que compromete o evento (mesmo assim, a mostra de 1967 conta com representativa presença da arte pop).
·         A oposição dos artistas à ditadura militar ganha expressão ampliada na 10ª Bienal (1969), quando, no Museu de Arte Moderna de Paris, diversos artistas e intelectuais assinam o Manifesto Não à Bienal.
·         A partir da 14ª Bienal (1977), a exposição passa a se organizar por núcleos temáticos, no interior dos quais as obras passam a ser alocadas.
·         Da década de 1980 em diante, os curadores se notabilizam pela definição de temas e questões que orientam a organização dos trabalhos, assim como pelas inovações museográficas.


·         A 16ª e 17ª Bienais (1981 e 1983), sob a curadoria geral de Walter Zanini, têm papel importante no resgate do prestígio do evento, abalado na década anterior.
Em 1985 e 1987, a curadora da 18ª e 19ª Bienais, Sheila Leirner, com o auxílio de arquitetos, apresenta novas soluções para a montagem da exposição.
·         Nos anos 1990, as mostras são organizadas com base em grandes temas, por exemplo "Ruptura com o Suporte" (1994) e "Antropofagia" (1998). Nessa década, as bienais são tomadas por espetáculos de diversos tipos: dança, teatro, música etc., o que faz delas eventos culturais mais amplos.
·         Em 2010 foi realizada a 29ª edição, sendo que e a 30ª edição aconteceu em 2012. A 31ª edição já está marcada para acontecer em 2014, cujo tema será Política, sexo e religião. 

31ª Bienal de São Paulo
Quando: de 6 de setembro a 7 de dezembro
Horários de visitação: terça, quinta, sexta, domingo e feriados: das 9h às 19h; quarta e sábado: das 9h às 22h; fechado às segundas
Onde: Pavilhão da Bienal (av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, parque do Ibirapuera)
Quanto: de graça
Fonte (s) :

Colaboradoras: Andressa Analice Gimenez       01

                           Thaisla Rosana Martins Alves   18

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